sábado, 26 de janeiro de 2013

Texto velho, sentimento velho.

"Uma lágrima cristalina desceu por seu rosto, brilhou ao refletir a luz do Sol.
Meu coração apertou, pediu clemência, implorou que o tirasse de meu peito sufocante. Sumiu, sumiu tudo quando vi aquela lágrima, foram-se coisas as quais eu dava uma importância demasiada, mas que naquele momento percebi: de nada valiam! Aqueles amores surrados, velhos, encravados em meu peito voaram feito balões com hélio, aquelas dores egoístas que em meu peito já não cabiam, aquelas meninices que podia viver sem, aqueles devaneios loucos que não deveria ter tido, sumiu. Sumiu tudo, meu bem. Desapareceu. Desapareceu porque sua dor invadiu meu peito, porque o importante passou a ser secar com urgência aquela lágrima que era tão bonita, mas eu a via com repúdio, ela sujava seu rosto de tristeza amarga. Sujava o rosto de quem eu amava."
- Luna

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